quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Outubro Rosa


O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que  imboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e incentiva o autoexame e também a mamografia para ampliar as chances de diagnóstico precoce e aumentar as chances de cura, o exame é simples e salva vidas. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e/ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.

A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em em torno de tão nobre causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.

A primeira iniciativa vista no Brasil em relação ao Outubro Rosa, foi a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), situado em São Paulo-SP. Essa iniciativa foi de um grupo de mulheres simpatizantes com a causa do câncer de mama, que com o apoio de uma conceituada empresa européia de cosméticos iluminaram de rosa o Obelisco do Ibirapuera em alusão ao Outubro Rosa.

O Brasil é mundialmente conhecido pelo seu maior símbolo, a estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro-RJ que ficou iluminado de rosa no Outubro Rosa.


Diversas entidades relacionadas ao câncer de mama iluminaram de rosa monumentos e prédios em suas respectivas cidades. Aos poucos o Brasil foi ficando iluminado em rosa em São Paulo-SP, Santos-SP, Rio de Janeiro-RJ, Porto Alegre-RS, Brasília-DF, Salvador-BA, Teresina-PI, Poços de Caldas-MG e outras cidades.

Segue abaixo uns dados sobre o câncer de mama:

Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.

No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.

Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e progressivamente. Estatísticas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes. 

Estimativa de novos casos: 52.680 (2012)

Número de mortes: 12.852, sendo 147 homens e 12.705 mulheres (2010)


FONTES: Outubro Rosa ; INCA

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Invista no próximo, DOE sangue!


Quer ajudar o próximo? Vem com a Teófilos!

Sábado (21/09), o hemocentro junto com a Teófilos espera você para a doação de sangue. A coleta acontecerá pela manhã, das 7:30 às 12:30.
Para facilitar, nos encontraremos em frente à Teófilos às 08:00 para levar todos que estão afim de colaborar e investir no próximo.

Segue abaixo alguns critérios que devem ser seguidos para a doação:

Documento oficial com foto;
Estar bem alimentado;
Ter descansado, no mínimo 6h, na noite anterior a doação;
Não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12h;
Não estar gestante;
Não estar amamentando;
Não estar com gripe, resfriado, sintomas de alergia;

Todo candidato passará pela avaliação clínica para verificar se está apto a doar sangue.

Lembre-se: A qualidade do sangue começa com a sinceridade de cada doador, no momento da entrevista com o médico ou médica.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

CURSO DE PRIMEIROS SOCORROS


É com grande satisfação que a Empresa Júnior Teófilos apresenta o 1º curso de Primeiros Socorros. As inscrições já finalizaram e cada inscrito recebeu um e-mail de confirmação. Não conseguiu sua vaga? Aguarde, pois este não será o último! Fiquem ligados na Teófilos, curtam nossa página: https://www.facebook.com/Ejrteofilos e acompanhem as novidades!

"Nossa competência, seu crescimento!"

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Vale (mesmo) a pena ser trainee?

Um programa de trainee no currículo - e a consequente possibilidade de ascensão profissional mais rápida - está na lista de metas de uma infinidade de jovens. Basta conferir a concorrência acirrada em muitos processos seletivos. Uma vaga chega a ser disputada por mais de mil candidatos, como é o caso do trainee da Unilever, o mais antigo do país.
Com tanta gente querendo participar, surge a dúvida: quais as características de quem conquista a tão cobiçada oportunidade? “Não existe um perfil único”, diz a gerente de talentos da Unilever, Joana Rudiger, que, neste ano, conduz o processo seletivo pela terceira vez.
“Queremos pessoas conectadas com nossos valores, que são respeito, responsabilidade, integridade e inovação, e também com o propósito de sustentabilidade”, explica Eduardo Reis, vice-presidente de recursos humanos da empresa. 
“Não adianta encarnar um papel, o jovem deve ser verdadeiro e saber quais são os fatores que o motivam, é um trabalho de autoconhecimento”, diz Ticiana Tucci, consultora da Seja Trainee. 
Pensando nisso, EXAME.com preparou, com a ajuda de especialistas e de jovens trainees, uma lista com as vantagens e também alguns pontos de atenção, ou possíveis obstáculos que devem ficar bem claros para os candidatos. Confira:

As Vantagens:

1 Oportunidade de conhecer todas as áreas do negócio
Via de regra, antes de ser alocado na área escolhida, o jovem passa por diferentes funções. “O programa me trouxe uma visão de negócio porque, ao longo do tempo, pude conhecer todas as áreas da empresa. O objetivo do programa é formar”, diz a ex-trainee Ana Galego, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Unilever.
“O job rotation permite essa visão ampla”, diz a consultora da Seja Trainee. Na Unilever, por exemplo, todos os aprovados passam obrigatoriamente por 3 meses na área de vendas e depois vão passando por outras áreas da empresa. 
2 Carreira acelerada
O caminho até a cadeira de gestor é mais curto para quem se destaca no programa de trainee. “Na Unilever, metade dos executivos de primeiro nível da companhia são ex-trainees da companhia”, diz a gerente de talentos da empresa.
Ana e Luiza Curotto, que hoje é gerente de vendas da Unilever, são da turma de trainees de 2011. As duas já conquistaram um cargo de gestão. “Como os gestores sabem que você é trainee, eles dão um projeto mais desafiador”, conta Luiza. 
Em relação à promoção, ela diz que todo o processo é muito transparente. “Não há um suspense no final, sempre temos reuniões de feedback”, diz Luiza.
3 Contato direto com a liderança da empresa
“O programa de trainee é uma vitrine”, diz Ticiana. O acesso aos executivos e a atenção recebida são vantagens para quem participa. “Quem contrata os trainees são os altos executivos das empresas, então eles têm contato direto com eles e prestam contas também a eles”, diz Ticiana. 
“O trainee é acompanhado por um diretor da Unilever, que é designado como mentor e vai ser o gerente do programa daquele jovem”, diz Joana Rudiger.
4 Treinamento e desenvolvimento de carreira
Os treinamentos oferecidos aos trainees são outro ponto muito cobiçado pelos jovens. Muitos programas oferecem formações técnicas e também comportamentais para os participantes. 
Etapas internacionais e a condução de projetos estratégicos frequentemente fazem parte da vida de um jovem trainee e contribuem para o seu desenvolvimento de carreira.

Pontos de atenção e possíveis obstáculos:

1 Processo seletivo exige muito do jovem
Etapa online, participação em fóruns virtuais de discussão, uma batelada de entrevistas e apresentações para os executivos da empresa.


Encarar um processo seletivo de trainee demanda fôlego. “A seleção oferece desafios, exige tempo e preparação de material”, diz Ticiana, da Seja Trainee.

A disposição para mudar de cidade, estado e até de país é requisito inicial de grande parte dos programas de trainee. “O jovem deve estar preparado para isso e entender qual é a expectativa em relação a ele porque pode incluir mudança de local e o trainee é apenas o começo”, diz Ticiana.

A questão é: em que medida você está disposto a enfrentar a disputa acirrada sabendo que corre o risco de passar por todo o processo (que chega a durar meses) e não ser aprovado?
2 Mobilidade é quase sempre requisito
Morar perto da família, continuar na sua cidade de origem é muito importante para a sua qualidade de vida? Pense nisso.
3 Cobrança por resultados é maior
Se por um lado a empresa investe no trainee, por outro o desempenho dele também é acompanhado de perto. Ou seja, é preciso entregar resultados, e logo. “O trainee é considerado um potencial e a empresa entende que ele vá trazer resultado mais rápido”, diz Ticiana.
E se empresa tem expectativa, o trainee também. “Tema cobrança interna, o trainee mesmo se cobra porque sabe que está liderando projetos ganhando atenção”, diz Ana.
“A diferença está na velocidade também, a empresa espera que você aprenda em 6 meses o que um funcionário que não é trainee levaria mais tempo”, concorda Luiza.
“É natural porque você aprende de foram acelerada, é uma troca”, diz Themisa Pimentel, que é trainee de marketing da Unilever.
4 Ansiedade e frustração podem atrapalhar
A ansiedade é vilã durante a seleção e também durante o programa de trainee. “O jovem precisa gerenciar a expectativa que ele tem e aprender a lidar com a ansiedade”, diz Ticiana.
Outro ponto de atenção que a especialista cita é em relação à frustração. “Alguns trainees ficam frustrados porque achavam que iam crescer muito rápido, que em um ou dois anos já seriam diretores”, conta Ticiana.
Fonte: Exame

domingo, 18 de agosto de 2013

O que você faz com os medicamentos vencidos?


HEY VOCÊ! É VOCÊ MESMO: Você joga medicamentos no lixo? E na privada? Você acha isso certo?

Se sua resposta foi “sim” ou “não sei”, saiba que o descarte de medicamentos não deve ser realizado nestes locais. As substâncias presentes no lixo, descartado em aterros, entram em contato com o lençol freático e consequentemente contamina a água que bebemos. Da mesma forma, as substâncias presentes nos esgotos contaminam os rios, lagos; lugares que recebem estes efluentes. Abaixo, uma imagem mostra de maneira simples o ciclo da água na natureza, mostrando a importância de manter o lençol freático livre de contaminação.



Imagine a fauna e flora aquática que entra diretamente em contato com todas essas substâncias. Por exemplo, o descarte de estrogênios que interfere diretamente na cadeia reprodutiva dos peixes, causando feminização. Além disso, uma das maiores preocupações é o descarte inadequado de antibióticos. Sabemos que as bactérias estão presentes em todo o ambiente. Quando estas bactérias entram em contato com um antibiótico, parte delas podem morrer. Mas existem algumas que ao entrarem em contato, adquirem resistência. Essas bactérias resistentes se multiplicarão, levando essa carga genética de resistência para toda sua linhagem reprodutiva. Dessa forma, precisaremos de antibióticos cada vez mais potentes, até o ponto em que mais nenhum será eficaz – ou seja, infecções que não poderão ser tratadas. Este é também um dos principais problemas relacionados ao uso indiscriminado de antibióticos – que levou a criação da RDC 44/2010 e RDC 20/2011.
Tais fatores justificam a necessidade da criação de programas que busquem promover um descarte adequado de medicamentos vencidos e inutilizados, a fim de evitar os prejuízos. Pensando nisso, a Teófilos criou o ProREMED – Programa de Recolhimento de Medicamentos (vencidos ou ou inutilizados) – com o objetivo de evitar o descarte inadequado dos medicamentos de modo geral. Nosso principal foco são os consultórios médicos, os quais possuem alta demanda de amostras grátis que muitas vezes não possuem saída e acabam vencendo ou não sendo inutilizados.
Para realizar este trabalho, contamos com o apoio da SERQUIP que com o acompanhamento de um profissional, inativa e incinera estas substâncias, eliminando a possibilidade de contaminação do ambiente.
Quer saber mais? Leia este interessante artigo "

O descarte de medicamentos no Brasil: Um olhar socioeconômico e ambiental do lixo farmacêutico" http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9187


E aí, gostou? Conheça melhor nosso trabalho, mande-nos um e-mail: proremed.teofilos@gmail.com





quarta-feira, 17 de julho de 2013

A hora e a vez do Empreendedorismo Universitário

Empreendedor, nas palavras de Louis-Jacques Fillion, professor da Escola de Negócios de Montreal, é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões. Essa designação para pessoas que decidem criar algo diferente e gerador de valor, dedicando tempo, esforço, paciência e dinheiro em prol de benefícios múltiplos se popularizou dentro do que viria a ser a Administração de Empresas, a tomada de decisão sobre recursos disponíveis, trabalhando com pessoas e através delas para atingir objetivos. 

Entretanto, se pararmos para pensar, essa definição talvez tenha sido a mais difundida por ser muito abrangente, mais até do que a própria Administração. Afinal, o empreendedorismo cabe em qualquer lugar e circunstância. Ele não precisa visar necessariamente ao lucro: e os chamados negócios sociais, que a mídia tem destacado atualmente, provam isso. Ele nasce dentro de um processo criativo, uma torrente de impulsos elétricos do cérebro transformadas em ideias, e externaliza-se na prática social, colocando essas ideias à prova da realidade. 

O sentido de criatividade fortemente associado ao empreendedorismo remete à genialidade, como nas grandes invenções de cientistas notáveis, que revolucionaram a forma de enxergar o mundo. Ou engenheiros, que passaram a otimizar o trabalho humano nos mais variados ramos a partir da Revolução Industrial. A própria administração adquiriu corpo teórico a partir do trabalho de um engenheiro mecânico: Frederick Winslow Taylor, considerado o pai da Administração Científica.

Todavia, o empreendedorismo existe em várias escalas, e não está subscrito a realizações grandiosas. Ele está implícito em pequenas ações conscientes que, bem orientadas, podem provocar grandes repercussões. No campo dos negócios, por exemplo, é comum as pessoas evitarem a prática empreendedora por acreditarem ser uma coisa difícil demais. Isso ocorre porque geralmente elas foram educadas a moderar seus sonhos. Ou então sonham alto sem a disposição necessária para viabilizar esses sonhos. 

Por muito tempo os brasileiros preferiram a segurança do profissionalismo liberal ou do funcionalismo público em detrimento da criação de um negócio próprio. Isso ainda é muito verificável nos dias de hoje, muito embora a situação tenha começado a ficar um pouco diferente graças a iniciativas como o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e outras instituições que surgiram para fomentar o empreendedorismo, fornecendo informações para ajudar as pessoas nessa tarefa que supunham difícil demais para elas. 

Passou a ser comum ver o engenheiro aposentado que resolveu, com o dinheiro do FGTS, abrir um restaurante. Ou mesmo o executivo frustrado que largou o emprego para ter sua própria franquia. A principal vantagem disso é que as pessoas deixaram de ser acomodadas com respeito à satisfação de suas necessidades e desejos, passando a acreditar que a mudança de planos, tão frequente na condução de uma empresa, não é tão assustadora quanto parecia, e porventura mais estimulante do que os empregos tradicionais. 

Essa fase de quebra de paradigmas ocorreu, entre muitas outras coisas, mais cedo nos Estados Unidos. Lá o empreendedorismo universitário, que hoje tem chamado muita atenção, já havia começado, ligeiramente, mas com grandes expoentes, na década de 80. E um dos locais-chave dessa transformação foi o Vale do Silício, na Califórnia. O filme Piratas do Vale do Silício conta a história do início da era dos computadores pessoais, protagonizada por Bill Gates, Steve Wosniak e Steve Jobs, entre outros. 

Há muitos livros sobre isso, mas um livro recente que gostaria de destacar é A cabeça de Steve Jobs, do editor-chefe da revista eletrônica Wired, Leander Kahney. Steve Jobs, o criador da Apple, é apresentado como um gênio excêntrico e criativo, extremamente preocupado com a qualidade e a estética. Não é a toa que os produtos da Apple alcançaram tamanho prestígio. 

O equivalente moderno para isso, também no Vale, é a criação do Facebook, encabeçada por Mark Zuckerberg e seus amigos, entre os quais o brasileiro Eduardo Saverin. A história é contada no livro Bilionários por acaso, que deu origem ao filme A rede social. Mark é apresentado como alguém que passou do isolacionismo nerd para nada mais nada menos o criador da maior rede digital de interação social de todos os tempos, se tornando o bilionário mais jovem dentre aqueles que partiram do zero. Em maio de 2012, o Facebook realizou seu IPO (abertura de capital), tornando-se a maior empresa de informática do mundo, à frente de empresas como Google e Microsoft. 

Notadamente, ao longo desse processo as universidades passaram a reconhecer a importância do empreendedorismo para a formação profissional, afora as áreas em que, naturalmente, ele já era estudado (Administração, Economia, Contabilidade...). O Massachusetts Institute of Technology (MIT), por exemplo, criou o GEL, ou Gordon Engineering Leadership, um programa de liderança e inovação para estudantes de engenharia. Se a engenharia é a principal responsável pela inovação tecnológica do mundo de hoje, é imprescindível que o aprendizado sobre o empreender esteja vinculado à capacitação científica e técnica. 

Ironicamente, uma matéria da administração formal, que surgiu com o engenheiro Taylor, retorna, de certa forma, para a engenharia. Tudo isso leva a crer que o empreendedorismo é, na verdade, uma área transdisciplinar que coaliza diferentes saberes para a proposição de melhorias em produtos e processos, e retocar toda a caricatura que, continuamente, esboçamos do mundo. 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Brasil não tem política de descarte de remédios e depende de empresas

O simples ato de jogar um remédio no lixo, no vaso sanitário ou na pia pode gerar consequências graves ao meio ambiente. No Brasil, falta uma política pública para o descarte de medicamentos, e a população nem sequer tem consciência sobre os malefícios que as substâncias químicas podem causar à natureza no contato com a água, a terra e a atmosfera (na forma de gases).

A maneira correta de jogar fora os medicamentos vencidos ou sem uso é a incineração. A questão é: como o cidadão comum pode descartar os remédios? O desafio das autoridades é oferecer uma logística reversa, ou seja, um caminho de volta das casas para a cadeia produtiva.
O que tem ocorrido são campanhas pontuais, principalmente em grandes redes de farmácia para o recolhimento de medicamentos, seringas, frascos de vidro, pomadas etc. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não definiu o Acordo Setorial de Implantação da Logística Reversa de Resíduos de Medicamentos, dentro da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Coordenadora do projeto de extensão "Descarte Correto de Medicamentos", da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a professora Louise Jeanty de Seixas alerta para os cuidados necessários no recolhimento das drogas legais.
"Não estimularia a colocação de pontos de coleta em qualquer estabelecimento comercial, pois lembro que um medicamento vencido não é lixo, mas, sim, um produto químico que deve ser adquirido, utilizado e descartado com responsabilidade."
Desde 2010 as farmácias da rede Extra e Pão de Açúcar oferecem, nas cidades de São Paulo, Piracicaba e Araraquara, uma urna para coleta, em parceria com a Eurofarma e com as prefeituras. "As drogarias identificaram um valor agregado ao negócio por oferecerem esse tipo de serviço. Houve um retorno favorável, porque você amplia e fideliza o consumidor. É um diferencial, atrai o cliente consciente", comenta Isamara Freitas, gerente da área de meio ambiente e segurança da Eurofarma.
Uma opção é o Ecomed, desenvolvido desde 2011 pela empresa BHS (Brasil Health Service). Trata-se de uma máquina com tela LCD, que registra por código de barra os medicamentos depositados em seus compartimentos. O objetivo é monitorar os remédios coletados até que atinjam seu destino final, a incineração, para evitar fraudes.
Essa solução, entretanto, não preenche nem metade do território nacional, pois está presente em apenas 11 Estados (todos das regiões Sul e Sudeste, mais Bahia, Pernambuco, Ceará e Goiás) e no Distrito Federal.
"Hoje temos 347 Ecomeds em estações de coleta, hospitais, farmácias e ambulatórios de empresas privadas. Fechamos também uma parceria com o Walmart. Mas existe uma dificuldade pela falta de patrocínio", aponta José Francisco Roxo, sócio da BHS e especialista em Gestão Empresarial Ambiental.
"O assunto é muito novo e as pessoas não sabem o tamanho do problema. Pesquisamos em outros países e trouxemos para o Brasil algumas ideias, porque o consumidor é muito desconfiado em relação a contrabando e falsificação. A solução exigia uma rastreabilidade desde inicio do descarte até a incineração, que é o final correto", explica Roxo, mencionando que a população fica com um pé atrás ao devolver um medicamento caro.  
Seixas afirma que os remédios devem ser devolvidos às farmácias. "A farmácia continua sendo o ponto de coleta. O Ecomed é importante para que se possa acompanhar e registrar todo o fluxo de descarte, com isto temos a segurança de todo o processo. Em não sendo possível, quanto mais documentado e registrado for o processo, maior será a  segurança de que os medicamentos foram recebidos, identificados e destinados corretamente".

Medicamento fracionado

Diante dos obstáculos atuais para o recolhimento, é necessário ponderação na aquisição de remédios.
"É importante destacar o papel do profissional farmacêutico, orientando para o uso correto dos medicamentos, assim como alertar para os riscos da automedicação, de maneira a minimizar as sobras. As embalagens nem sempre contém a quantidade recomendada pelo profissional: ou sobra ou falta. Destaco aqui a proposta dos medicamentos fracionados, isto é, cada usuário poderá adquirir a quantidade exata indicada na sua prescrição", comenta.
Segundo o empresário Roxo, a tecnologia do Ecomed conscientiza as pessoas a armazenarem a bula e a caixa. No momento de depositar o remédio, é preciso ter a embalagem em mãos com o código barras para o registro na máquina.

Problema ambiental

"Cada quilo de medicamento coletado deixa de contaminar 450 mil litros de água", comenta o proprietário da BHS, empresa vencedora do Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade, em São Paulo.
Além disso, há uma parceria com universidades. "Informações são enviadas à comunidade acadêmica para pesquisas de interesse da população, como, por exemplo, o tratamento da água contaminada pelos princípios ativos dos medicamentos", pontua Roxo.
Um dos problemas mais graves está na contaminação das águas. "Atualmente, e cada vez mais, já estão sendo relatados casos de identificação de princípios ativos de medicamentos, principalmente nas águas", afirma Louise de Seixas.
Para citar um exemplo, hormônios femininos contidos em pílulas anticoncepcionais, ao chegarem, via esgoto, a rios de água doce, têm efeitos 'afeminantes' em peixes machos, segundo estudo realizado nos Estados Unidos e no Canadá.  Os pesquisadores encontraram óvulos dentro dos testículos de alguns peixes, em pesquisa da Unicamp (Universidade de Campinas).
"Muitos destes compostos são derivados do próprio consumo e do metabolismo de excreção, que vão para o esgoto doméstico. Então, é importante destacar que o esgoto, mesmo quando tratado, não obrigatoriamente consegue eliminar estes produtos químicos, pois o tratamento é muito mais focado na eliminação da carga orgânica, e não química. Se somarmos a isto o descarte das sobras de medicamentos no vaso ou pia, poderemos ter uma ideia da dimensão do problema", pontua a professora de Farmácia da UFRGS. 
Outro risco é o contato de crianças com os remédios. Nos lixões, elas podem confundir comprimidos com doces ou balas. Mesmo em casa, medicamentos armazenados incorretamente podem ser ingeridos pelos pequenos. Esta é a principal causa de intoxicação infantil.
Fonte: UOL Notícias

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Pequenos negócios pedem ajuda a universitários e economizam 85% em consultoria

No comando de um negócio, o empreendedor pode enfrentar situações que demandem uma consultoria especializada. No entanto, grande parte das micro e pequenas empresas não tem condições de pagar pelo serviço. Nesses casos, é possível pedir uma força aos universitários.
Uma alternativa acessível para resolver problemas em diversas áreas empresariais são as empresas juniores (EJs), criadas dentro de centros acadêmicos de todo o país. O serviço  pode custar até 15% do preço de uma consultoria de mercado, ou seja, uma economia de pelo menos 85% para o empreendedor.
Empresária busca EJ para calcular valor de sua marca. As EJs são formadas por alunos de universidades sob a supervisão de professores da instituição. O baixo custo do serviço ocorre porque o foco das EJs é a capacitação do universitário e não o lucro. A receita das consultorias é aplicada no treinamento dos estudantes, em novas ferramentas e equipamentos. Algumas também remuneram alunos que desenvolvem a parte técnica.

Segundo Censo realizado em 2012, com dados de 2011, pela Brasil Júnior (Confederação Brasileira de Empresas Juniores), há 206 EJs em atividade no país. A pesquisa mostra ainda que as micro e pequenas empresas representaram 94% dos atendimentos realizados naquele ano. Apenas 6% dos clientes eram empresas de médio ou grande porte.


De acordo com o presidente da Brasil Júnior, Marcus Barão, é comum que as EJs sejam segmentadas de acordo com os cursos das universidades (direito, contabilidade, administração, recursos humanos, marketing), mas há algumas que abrangem mais de uma área de atuação.


Os projetos desenvolvidos pelas EJs englobam todas as etapas da empresa, como a elaboração do plano de negócios, a criação do site da empresa ou até a melhoria de processos internos e gerenciais.


"Grande parte dos trabalhos realizados envolve planejamento e gestão do negócio. A vantagem para o empreendedor é que o serviço é mais barato e de qualidade equivalente ao de uma consultoria de mercado", afirma Barão.

Segundo a empreendedora, a maior parte das consultorias particulares procuradas disse não ter condições de prestar o serviço. As que se declararam aptas, no entanto, pediram prazos longos para a conclusão do projeto.


"Precisava dos resultados em três meses. Apenas a empresa júnior conseguia cumprir o prazo. A consultoria mais rápida disse que precisaria de oito meses para terminar o projeto", diz.


O trabalho apontou que Escola São Paulo está à frente de instituições renomadas em quesitos como qualidade de ensino e networking. Com base no valor de marca, pode-se direcionar ações marketing, precificar produtos e até mesmo determinar o valor da empresa no mercado.


Consultorias prestam serviços específicos

Diferentemente das incubadoras de empresas, as EJs atendem demandas específicas dos empreendedores e não oferecem suporte completo para o amadurecimento do negócio ou ganho de escala. Com algumas reuniões e visitas ao cliente, o consultor universitário elabora o projeto solicitado.

Segundo Henrique Leite, diretor de marketing da Empresa Júnior da FGV, é mais indicado que empreendedores busquem auxílio das EJs quando necessitam de soluções pontuais. Pode ser um estudo específico, a resolução de um problema ou a melhoria de determinados processos do negócio.


"Às vezes, o cliente apenas identifica sintomas de que há algo errado na empresa e nos procura. Nosso trabalho é descobrir as causas destes sintomas e solucioná-las", afirma.


Para contratar o serviço não é necessário fazer inscrição ou passar por processo seletivo. A única exigência é que o tipo de consultoria demandada esteja dentro da área de atuação da EJ.


EJ contribui para formação empreendedora

Se por um lado os clientes pagam menos pela consultoria, por outro os universitários experimentam estar no comando de uma empresa. De acordo com o Censo da Brasil Júnior, 28% dos estudantes que atuam em EJs pretendem ter o próprio negócio ao término da graduação.

É o caso do empresário Rafael Avila, 27. O jovem foi presidente da Ayra, empresa júnior da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e hoje é sócio da Luz Consultoria, especializada no atendimento de micro e pequenas empresas.


Avila declara que a vivência dentro da EJ fez com que ele aprendesse com a prática a tomar decisões acertadas e a lidar com as particularidades de cada profissional dentro do negócio.


"Na EJ, o aluno é inserido na realidade do mercado. Ele dirige o próprio negócio, toma decisões e se desenvolve mais rapidamente do que em um estágio."



Fonte: UOL Economia

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Mercado quer Farmacêutico com perfil de gestor!

O Varejo Farmacêutico quer Farmacêuticos completos, não apenas com os conhecimentos focados no exercício profissional, mas que possam ter noção do negócio como um todo, possibilitando maior rentabilidade ao empreendimento.
Foi-se o tempo em que o Farmacêutico acumulava apenas conhecimentos técnicos e científicos. O mercado tem procurado cada vez mais profissionais que participem da administração e da gestão das empresas.
Levantamento realizado nos últimos anos tem mostrado que Farmacêuticos que possuem perfil para administrar e gerir empresas ganham mais e são mais promissores no mercado.
O mercado quer profissionais completos, não apenas com os conhecimentos focados no exercício profissional, mas que possam ter noção do negócio como uma todo, possibilitando maior rentabilidade ao negócio em que está inserido.
Empresas de RH afirmam que a formação profissional é estritamente técnica e este fato restringe de tal forma que o farmacêutico alce “voos” mais longos em sua carreira profissional, já que este tipo de formação o leva na maioria das vezes a trabalhar como empregado num mercado que não valoriza conhecimento técnico e sim a capacidade do profissional em participar do crescimento e fortalecimento do negócio em questão.
O empreendedorismo é outra área deficitária na profissão, pois, ao não buscar qualificação na Administração e Gestão de Empresas o Farmacêutico não consegue ter sucesso com o seu negócio ou nem mesmo vislumbra a montagem de sua farmácia, drogaria, laboratório ou empreendimento voltado para a área.
Este conflito é contundente em todas as profissões da área da saúde, como a medicina, odontologia, nutrição e outros, mas diversos profissionais da saúde estão percebendo que para manter seus consultórios, hospitais, farmácias e clínicas em funcionamento deverão aplicar conhecimentos em gestão para ter sucesso e se manter no mercado de trabalho.
Diversas Redes de Farmácias e Drogarias já estão assumindo Farmacêuticos em cargos de gerência e diretoria. As empresas de RH (Recursos Humanos) afirmam que para isto é feito uma avaliação do perfil e currículo do profissional e se atendido os requisitos estabelecidos, ao mesmo é dada oportunidade de ascensão na organização.
Fonte : SinFarGO

E você, o que você está fazendo para não se restringir apenas aos conhecimentos técnicos e científicos? Qual o seu plano para poder alçar voos mais longos e sair da zona de conforto que a graduação te coloca? Não pense apenas no agora, pense em você como um grande profissional no futuro, busque a sua qualificação para ser um bom gestor e garanta seu sucesso!

Foque no seu futuro, torne-se um gestor!



sábado, 27 de abril de 2013

segunda-feira, 15 de abril de 2013

ESEJ 2013

Depois do memorável JEWC 2012, chegou a vez da Teófilos (em peso) presenciar seu 2º maior Evento de MEJ: o ESEJ 2013!


Mas o que é ESEJ?ESEJ - Encontro Sul Brasileiro de Empresários Juniores, acontece anualmente e é resultado da cooperação e integração das 3 federações do Sul do Brasil: FEJEPARFEJESC e FEJERS. O evento é realizado para os empresários juniores destes 3 estados, com o objetivo de integrá-los, fomentando o benchmarking e incentizando o networking entre esses empresários. (retirado de: http://www.fejepar.org.br/esej)



Este ano, o ESEJ entra em sua 21ª edição e será realizado no ano de 2013 nos dias 18 a 21 de abril, em Balneário Camboriú - Santa Catarina. O tema é #ConectandoIdeias. A Empresa Júnior Teófilos irá levar, com muitíssimo orgulho, 14 de seus membros! Confira nossos lindos representantes:





 PARABÉNS pela iniciativa galera!
Desejamos que o Encontro renda frutos, crescimento pessoal e profissional, além de muitas histórias!



terça-feira, 9 de abril de 2013

Membros Novos

Confira os novos membros da Teófilos, aprovados no Projeto Trainee 2013

Gostaríamos de parabenizar a todos os trainees participantes! O feedback será passado pela Amanda Buranello (freitas.teofilos@gmail.com).

Parabéns a todos!


segunda-feira, 8 de abril de 2013

8 de Abril - Dia Mundial de Combate ao Câncer

Sabemos que o câncer não é uma doença fácil de lidar. Porém, hoje daremos um exemplo de SUPERAÇÃO. Segue abaixo a história da Flávia Flores e o projeto Quimioterapia e Beleza. Publicação retirada do site: http://www.hypeness.com.br/2013/04/mulher-vitima-de-cancer-cria-fanpage-para-dar-dicas-de-beleza-e-inspirar-outros-pacientes/

Mulher vítima de câncer cria fanpage pra dar dicas de beleza e inspirar pacientes


Existem duas formas de enfrentar os problemas que a vida nos apresenta: uma é ver o problema como um fardo, uma penitência e ficar se lamentando para tudo e para todos. A segunda é encarar o problema de frente e enfrentá-lo da melhor forma que você conseguir. É isso que a Flávia Flores, 35 anos, está fazendo desde dezembro de 2012, quando foi diagnosticada com câncer de mama, e resolveu ir além: criou uma fanpage para compartilhar sua experiência e dar dica de beleza, moda, trocar dicas e inspirar e motivar pacientes que estão passando pelo mesmo que ela.
Depois de chorar por 10 dias após receber o diagnóstico, ela tomou uma decisão: não enfrentaria a doença com cara de hospital. Fez a fanpage Quimioterapia e Beleza para compartilhar sua experiência de forma corajosa e bem-humorada, mostrando que é possível ser linda mesmo com câncer e que faz muita diferença enfrentar a doença de cabeça erguida (de preferência enfeitada com belos lenços, perucas e chapéus). Na fanpage, ela dá dicas que vão desde como salvar seus cabelos para fazer uma peruca, formas diferentes de amarrar o lenço, como colar os cílios postiços, tirar o grude do esparadrapo e até maquiagem para tirar a cara de doente.
Ela conta que o Quimioterapia e Beleza é um projeto que acredita que a autoestima elevada é o segredo para um tratamento quimioterápico bem sucedido; sem sofrimento, sem pena de si mesmo, sem perder a feminilidade, o bom humor e a vaidade. Abaixo, um teaser de um vídeo que está em produção e que mostra mais um pouco sobre o projeto:


Nada melhor que hoje, 08 de abril, no Dia Mundial de Combate ao Câncer, ver uma postura tão otimista com relação à vida, pois sabemos (inclusive os médicos) que suas chances de cura aumentam exponencialmente. Por isso, fica aqui a dica para tentar levar a vida de maneira mais leve, menos rígida e com mais amor e humor. Afinal, ser pessimista dá mais trabalho do que enxergar a vida de forma bonita.

Abaixo, separamos algumas fotos da fanpage dela, mostrando um pouco do cotidiano do seu tratamento:








Lindo, lindo, lindo! 
Espero que todos tenham gostado.