segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Síndrome de Burnout: aprenda a lidar com o estresse excessivo


A síndrome de Burnout é a sensação de esgotamento total, de que toda a energia já foi queimada e o corpo e a mente chegaram à exaustão. É uma condição psiquiátrica com sintomas físicos e emocionais causada pelo estresse interpessoal crônico, ou seja, estresse contínuo em todas as atividades que envolvem o contato pessoal, principalmente o trabalho. 
Um único evento não leva a Burnout. Outro mito é dizer que a síndrome é o ápice do estresse, mas a pessoa pode chegar a esse estágio e desenvolver outras doenças, como a síndrome do Pânico. Por isso, a síndrome de Burnout não é só estresse ou cansaço, são alguns fatores que levam a esse quadro. 
Os fatores para se chegar a esse problema são divididos em duas categorias:
- Fatores Organizacionais: jornada de trabalho (a noturna costuma dar mais consequências); ambientes estressantes ou insalubres; pouca autonomia; desorganização. 
- Fatores Pessoais: ansiedade; pessoas idealistas, empolgadas (quanto mais envolvidas no trabalho, mais dedicação, maior decepção também).
Os sintomas são vários, físicos e emocionais, e são divididos em três esferas:
- Exaustão Emocional: fadiga intensa, falta de forças para enfrentar o dia de trabalho e sensação de ser exigido além dos limites emocionais.
- Despersonalização: distanciamento emocional e indiferença.
- Diminuição da realização pessoal: falta de perspectiva para o futuro, frustração, sentimento de incompetência e fracasso. 
Outros sintomas podem aparecer com frequência: dor de cabeça, gastrite, tontura, falta de ar, insônia, palpitações, irritabilidade, dificuldade de concentração e desânimo. Quando a capacidade do corpo é muito forçada, em algum momento ele não aguenta mais. Por isso, a pausa é importante. Atividade física precisa de descanso para os músculos. O trabalho também precisa, mas para a mente. 
Além de reconhecer o agente estressante e resolver esse problema, o exercício físico é um ótimo aliado, porque diminui o nível de estresse. A atividade física regula a frequência cardíaca, deixando-a mais baixa, então quando se tem um evento estressante ela aumenta menos. 

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Planta medicinal pode curar até 95% das lesões de diabéticos




Pesquisadores do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) desenvolveram um novo tratamento para lesões causadas por diabetes.
O tratamento, à base de gengibre amargo, já tratou com sucesso pacientes que haviam recebido indicação médica de amputação.
O tratamento terapêutico alternativo consiste em um gel preparado com o óleo essencial do gengibre amargo, a formulação foi desenvolvida pelos pesquisadores Maurício Ladeia e Carlos Cleomir Pinheiro.
Em testes realizados com com 27 pacientes diabéticos portadores de úlceras nos pés, o tratamento teve um êxito impressionante, alcançando 95% de cura das lesões.

Livre da amputação

"Fiz seis meses de tratamento convencional e um dos vários médicos que consultei disse que eu teria de amputar porque a infecção afetou o osso", conta Mauro Paulino, voluntário que participou dos testes do novo tratamento.
"Mas isso não foi necessário, porque com menos de dois meses em tratamento com o gel na UBS (Unidade Básica de Saúde) fiquei curado. Para mim, o gel foi uma luz no fim do túnel," relatou.
Por mais que sejam pesquisas ainda, há uma esperança para aqueles que sofrem desse mal, chamado diabetes.






terça-feira, 13 de outubro de 2015

A doença que mata 5,4 mil brasileiras por ano: câncer de colo de útero


Os números são animadores. Quase 80% das brasileiras fizeram o exame papanicolau, preventivo de câncer no colo do útero, nos últimos três anos. Mas a doença ainda mata muito no país. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), é a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Em 2013, foram 5.430 óbitos.
Em Curitiba morrem, em média, 50 mulheres a cada ano devido ao câncer no colo do útero. “O número ainda é alto se considerarmos os índices dos países desenvolvidos. As mulheres que morrem devido à doença ou nunca fizeram o preventivo ou o fizeram o último exame há mais tempo que o recomendado”, diz a ginecologista Rosilei Maria Antonievicz.
A recomendação do Ministério da Saúde é que todas as mulheres entre 25 e 64 anos façam o exame preventivo, pelo menos, a cada três anos – isso se depois de dois anos seguido não for detectado qualquer tipo de lesão. Para alguns grupos, considerados de risco, o exame é solicitado com mais frequência – caso de mulheres que têm múltiplos parceiros, que têm baixa imunidade, são fumantes ou tiveram mais de três partos.
Médica do Núcleo de Apoio à Saúde da Família de Curitiba, Rosilei explica que o preventivo é importante por detectar as lesões precursoras do câncer de colo. Sem relação com fatores genéticos, a doença é causada principalmente por tipos oncogênicos do papilomavírus humano, o HPV, e é transmitido na relação sexual.
Mas do contato com o vírus até o desenvolvimento do câncer em sua fase invasiva há um longo caminho – que dura em média dez anos. Está aí o ponto fraco da doença e justamente onde o papanicolau se torna tão importante. Prova disso é que, com a intensificação das campanhas para a realização do exame preventivo no país, o porcentual de casos detectados só na fase avançada caiu. Em 1990, a proporção era de 70%. Atualmente, está em torno de 56%, de acordo com dados do (Inca).

Se a lesão precursora do câncer for percebida logo no começo, a paciente tem chance quase que total de cura. Nesse caso, o tratamento é uma cirurgia pequena, que retira a parte lesionada. Na maioria dos casos, a mulher não chega a ter a sua capacidade reprodutiva alterada. Já o tratamento quando a doença é descoberta tardiamente envolve a retirado do corpo do útero, das trompas e dos dois ovários. “E torcer para não haver metástase”, diz Rosilei. Segundo ela, o câncer de colo pode se espalhar para órgãos próximos, como intestino e bexiga.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Cientistas criam droga que 'altera' DNA e inibe evolução do câncer


Cientistas da Universidade de Brasília desenvolveram uma droga capaz de alterar a estrutura do DNA e assim evitar a multiplicação de células com câncer. A pesquisa começou há quatro anos, e o grupo aguarda atualmente a liberação de R$ 170 mil para prosseguir com o estudo. A expectativa é de que o remédio já esteja no mercado daqui a 12 anos.
De acordo com os pesquisadores, a descoberta partiu da ideia de enxergar o nucleossomo – unidade da cromatina, que compacta o DNA dentro da célula – como alvo terapêutico. O medicamento atua conectado a ele, modulando a abertura e fechamento das fitas de informação genética. Assim, ele interfere na interação entre o DNA e proteínas, podendo “barrar” o que não é desejado, como o câncer.
A tecnologia não impede o surgimento da doença, mas evita que células com informações genéticas não desejadas se reproduzam. “No câncer, por exemplo, temos uma alta proliferação celular, e isso acontece porque a expressão de vários genes está desregulada na célula. Se regulamos essa disfunção, tratamos o câncer”, explica a biomédica e doutoranda em patologia molecular Isabel Torres.
“Não esperamos que esta nova classe de drogas cure a doença, mas, sem dúvida, ela representa uma esperança aos pacientes que não respondem a terapias tradicionais. A ideia é associar estas novas moléculas a outras drogas disponíveis no mercado para obtenção de uma melhor resposta clínica”, completa.
A próxima etapa envolve testes em camundongos e ainda não tem data para acontecer por falta de recursos. Para recrutar investidores enquanto esperam dinheiro de fundos de pesquisa, os cientistas criaram a startup Nucleosantos Therapeutics. A ideia é que ela descubra e desenvolva mais moléculas que possam se ligar a nucleossomos.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

EUA aprovam primeiro remédio produzido por impressora 3D



O novo medicamento é indicado para pacientes com epilepsia. A técnica abre caminho para tratamentos personalizados para cada paciente.
A FDA, agência americana reguladora de alimentos e medicamentos, aprovou pela primeira vez um medicamento produzido por uma impressora 3D. Segundo um comunicado divulgado pela empresa Aprecia Pharmaceuticals, o remédio chamado Spritam recebeu aval positivo para uso oral como uma terapia alternativa para o tratamento de epilepsia.
O medicamento utiliza uma tecnologia conhecida como 'zipdose', que funciona como um sistema de doses pré-mensuradas que se desintegram na boca após entrar em contato com um pouco de líquido.
A impressão em 3D pode ajudar as empresas a desenvolverem produtos com "especificações individuais para cada paciente ao invés de adotar uma abordagem padronizada para todos", afirmou o analista da Wedbush Securities, Tao Levy.
Na indústria de cuidados médicos, essas impressoras são usadas por dentistas para criar réplicas de mandíbulas e dentes, assim como alguns implantes dentais acabados, e cirurgiões ortopédicos têm feito testes para criar próteses de quadril customizadas.

 

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Teste de sangue e saliva é eficaz na detecção de cânceres orais


Um novo exame que usa sangue e saliva para detectar câncer de cabeça e de pescoço tem se mostrado promissor em um pequeno número de pacientes. A pesquisa foi pública nessa quarta-feira na revista Science Translational Medicine.
Enquanto provavelmente levará anos até que o teste esteja disponível para o público, as descobertas dos cientistas da Universidade de Johns Hopkins têm aumentado a esperança para um teste de triagem barato, que poderia ser feito por dentistas ou médico durante visitas regulares. 
Defini-se como câncer de cabeça e pescoço os tumores malignos que ocorrem na cavidade oral, faringe e laringe. No Brasil, estima-se aproximadamente 14.170 novos casos de câncer de cavidade oral , por exemplo. Nos Estados Unidos, afeta 50.000 pessoas a cada ano e está em ascensão entre os homens. Os principais fatores de risco são o álcool, tabagismo e papilomavírus humano (HPV), uma infecção comumente transmitida sexualmente que muitas vezes passa despercebida.  

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Injeção sem picada


Esse trabalho foi desenvolvido no Instituto de Tecnologia da Georgia, em Atlanta, nos Estados Unidos, e consiste em um adesivo capaz de abrigar 100 microagulhas que podem ser aplicadas nos pacientes de forma praticamente indolor. A técnica também zera os riscos de transmissão de doenças através de agulhas contaminadas.
Segundo o pesquisador norte-americano Mark Prausnitz, que coordenou os trabalhos, o sistema é tão simples que permite que os próprios pacientes façam a aplicação em suas casas, sem ajuda de médicos.
Segundo os pesquisadores, o custo para a produção dos adesivos não é maior que o custo atual para a produção da vacina convencional. 
O adesivo é composto por agulhas microscópicas feitas de plástico biodegradável. Depois de ser utilizado, não deixa marcas na pele. Dentro dessas agulhas, que funcionam como uma espécie de cápsula, ficam microdoses da vacina. Depois da aplicação, essas agulhas penetram na pele e começam a se dissolver, liberando a vacina para o paciente. Em 20 minutos, a vacina já está toda no organismo e o adesivo pode ser retirado e jogado fora. 

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Márcio Antoniassi comenta sobre a Empresa Jr. Teófilos

Vocês sabiam que o Conselheiro do Conselho Regional de Farmácia do Paraná andou falando sobre a nossa Teófilos?

O farmacêutico Márcio Antoniassi postou em seu blog uma notícia falando sobre todo o nosso conceito! Acesse o link e leia sua postagem.

Em sua página, o blogueiro publica notícias sobre a indústria farmacêutica, cuidados com saúde e diversas curiosidades. Clique aqui, e acompanhe o seu blog. Vale muito a pena conferir! 


segunda-feira, 18 de maio de 2015

Cientistas transformam célula cancerígena em um tipo de anticorpo, benigno para o organismo



















Cientistas de Stanford descobriram uma forma de formar células resultantes de leucemia a amadurecer em um tipo de célula imunológica, que ironicamente pode ajudar o corpo a combater o câncer. O estudo publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences, relata que a descoberta foi acidental: eles estavam tentando impedir que o cancer "morresse" em amostras usadas nos estudos.
A leucemia linfoide aguda (LLA), doença que estava sendo analisada, é um câncer de progressão rápida que ataca os linfócitos, as células brancas do sangue. É extremamente agressiva, com poucas chances de melhora.
Os cientistas de Stanford, para entender melhor esse câncer, analisavam células comprometidas e, para que a pesquisa seguisse, tentavam mantê-las vivas. Em umas dessas tentativas eles notaram que as células começaram a mudar de tamanho, adotando as características de um macrófago: uma célula branca responsável por processar corpos estranhos no sangue, ou células defeituosas.
Agora o objetivo é analisar se essa conversão é viável clinicamente, dentro do corpo de um paciente.
Vale lembrar que caso essa conversão realmente dê certo, as chances de curar um câncer são altas.