segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Pesquisadores americanos desenvolvem técnica que pode acabar com o "jet lag"


Cientistas americanos acreditam ter descoberto uma técnica que pode ser a chave para combater de forma mais eficiente o que é conhecido como jet lag - a sensação de fadiga que acomete quem viaja para lugares de fusos horários muito diferentes.
De acordo com pesquisadores da Universidade de Stanford, a técnica consistiria na exposição dos viajantes a flashes de luz fortes e curtos, que ajudariam o cérebro a ajustar seu relógio biológico.
A técnica teria sido testada em 39 voluntários, que, como resultado, teriam tido seu relógio biológico "reajustado" em cerca de duas horas após uma hora de exposição aos flashes de luz, segundo os cientistas.
Os corpos de todas as pessoas estão sincronizados segundo o padrão de noite e dia do lugar em que elas vivem. Por isso, quando viajamos para um lugar com outro fuso horário, nossos relógios biológicos precisam ser "reajustados".
Entre os efeitos do jet lag que podem durar dias estão cansaço, irritabilidade e sensação de desorientação.
Durante a fase de testes da nova técnica, eles pediram que os 39 voluntários fossem dormir e acordassem exatamente no mesmo horário por duas semanas.
Em seguida, eles tiveram de dormir no laboratório, onde alguns foram expostos a uma luz contínua e outros a esses flashes de luz muito rápidos, semelhantes ao flash de uma máquina fotográfica.
Os integrantes do segundo grupo  relataram que, na noite seguinte, acabaram atrasando seu sono em cerca de duas horas, enquanto no primeiro grupo o atraso foi de 36 minutos, em média. Segundo Zeitzer, a técnica funciona porque os flashes de luz atravessam a retina e chegam ao fundo do olho, atingindo células que se comunicam com a parte do cérebro que comanda o relógio biológico.
A luz "enganaria" o cérebro, fazendo-o acreditar que o dia seria mais longo do que realmente é.